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“A BORBOLETA SEM ASAS” FAZ APRESENTAÇÕES GRATUITAS NOS DIAS 1 E 2 DE DEZEMBRO, NO CENTRO CULTURAL

Publicada em: 19/11/2024 09:39 - CIDADE

 
Nos dias 1 e 2 de dezembro, Iacanga receberá no Centro Cultural “Santa Cecília’, o musical “A Borboleta Sem Asas” com apresentações gratuitas para toda a família. É apresentada pelo Grupo Trapiche de Teatro e aborda temas como deficiência e inclusão para o público infantil.
No dia 1, domingo, o espetáculo começará às17h e será voltado a toda comunidade. É necessário que o público retire os ingressos gratuitos com uma hora de antecedência.
Já no dia 2, segunda-feira, haverá duas apresentações, às 9h30 e 14h, que serão destinadas aos alunos da rede municipal de ensino.
SOBRE O MUSICAL
Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decidiu ir, com as outras borboletas, até o lago onde foi destratada por conta de sua deficiência. Ao preferir ir até o lago pela terra, conheceu diversos outros insetos que a ajudam em sua trajetória, como a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino, entre outros, cada um com sua particularidade. A Borboleta Sem Asas é uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinícius Loyola e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.
VERSÃO ATUALIZADA
A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996 a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, uma delas da extinta Cia de Teatro Rock, de Ferraz, Okura, Fezu Duarte e Fábio Ock; e outra criada por estudantes ao fim de uma oficina de teatro, além de uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.
A nova versão, com direção assinada por Bebel Ribeiro e Paula Flaibann, aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam mais com o pop. Outra mudança é que na versão original as borboletas que hostilizam Babi eram modelos e agora elas são digital influencers. “É uma versão da Borboleta para os anos 2020”, diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico.
SOBRE MÚSICA FIGURINO E CENÁRIO
O espetáculo é composto por 10 músicas. O diretor musical Vinícius Loyola apostou em diferentes gêneros e referências que alcançam crianças e adultos. Pop, rock, tango, disco e axé integram a trilha sonora. Os figurinos, de Juliana Sanches, fogem do óbvio na representação dos insetos. “Não quisemos nada muito realista, há apenas alguns elementos do figurino que remetem ao inseto em questão, mas isso só se revela mesmo pela dramaturgia”, contam as diretoras.
O cenário, também assinado por Juliana, é simples e objetivo. Escadas, guarda-chuvas estilizados como flores e puffs em forma de cogumelos enfeitam o jardim que ambienta a história. As diretoras contam que as adaptações feitas no texto foram anotadas em tempo real para manter a dinamicidade da peça. “Uma piada que funciona hoje pode perder o sentido em pouco tempo, então fazemos atualizações a cada ensaio para que possamos manter a peça atual em todas as sessões e temporadas”, contam.
SERVIÇO
A Borboleta Sem Asas
Classificação: Livre (Recomendado para crianças a partir de 4 anos)
Entrada gratuita
Local: Centro Cultural Santa Cecília
Av. Joaquim Pedro de Olivera, 365 - Centro
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